sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Vamos tomar café?

blééééém...
Toca o telefone na cabine 6571; e como sempre, só eu levanto.
"Levanta pra a gente tomar café" diz a voz feminina ao telefone. Eu obedeço. Não tenho nada a perder.
Saio e encontro a voz. Descubro que é a minha mãe. 
Tomamos café da manhã com alguns perdidos do grupo que resolvem madrugar às 8:30.
E todos levantamos das mesas com as mesmas caras de sono de antes.
Na volta aos corredores do navio encontro um rosto novo...
"Já tomou café?" 
"Tou voltando de lá, mas um segundo round vai bem..."
Dessa vez a mesa é menor, mas o papo voa enquanto comemos.
Ao sair mais uma vez do restaurante eu me lembro da promessa de tomar café com os amigos no restaurante 24h.
Sobe escadas, sobe, sobe. Ai, joelhos cansados desde aquela hora da manhã...
Mais um desjejum... 
Houve um quarto, mas escrever mais já seria forçar a barra.

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Eu sei que dá saudade; (parte II)

Mas na verdade agora é o momento crucial. Eu estava curtindo o balanço e esperando que chegasse ao fim. Chega a quarta-feira 25. O fim das férias. 
Eu não vou dizer que quero mais. Eu não tenho tempo a perder, eu já estou cansado de tanta folia e eu não tenho dinheiro pra bancar mais irresponsabilidades da minha parte.
Vai dar saudade dos amigos; saudade das festas, das meninas, dos amores, das jams e das praias. 
Afinal, sem essa vida, não sou completo.
Estou aqui a me consolar e a tomar coragem pra assumir um novo desafio. Mudar.
Eu passei pra duas faculdades e não me matriculei por um objetivo. Cursar MEDICINA.
A partir de agora é oficial. Estou estudando. 
Não tenho tempo pra perder. 
O que rolar daqui pra frente, é lucro. 
A Sala de Estar vai receber uma nova postagem a cada semana. 
Prometo trazer algo interessante. 
Boa noite.

Eu sei que dá saudade; (atualizando)

Dá saudade sim. Eu também vou sofrer.
MINI-FLASHBACK, POR FAVOR...

Eu estive zerado; continuei zerado.
Aí eu arranjei uma boiada pra entrar num evento de video-games e fazer um som. Claro, tinha que ter som na parada.

No dia seguinte eu viajei; Cruzeiro. Nada demais... só muita mulher solteira, bebedeira todos os dias, festa pra caralho e uma volta pra casa tentando esquecer que eu fiz muita merda lá.

Carnaval: Tudo o que eu queria. Rachar de curtir no carnaval pra acabar bem as minhas férias. Perfeito. Sair travestido; bebedeira; ligações pra meio mundo; mulherada; gays; marchinhas; bebedeira... tudo.
É quarta-feira de cinzas. Teoricamente é pra todo mundo estar acabado e dormir até o meio-dia.
Eu estou na pilha. Agora é a hora em que tudo muda. MUDA ATÉ DE POSTAGEM

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Eu sei; eu não posso dizer que estou zerado;

Porque na verdade, apesar de já ter aposentado a carteira, eu ainda tenho uma moeda de um real.
Eu gostaria de não ter que gastá-la, mas estou tremendamente inclinado a comprar mais mate. Um real é o suficiente pra quase um mês de tereré.
É interessante o que acontece comigo quando fico sem dinheiro. De alguma forma ele tem que brotar no meu bolso. Eu não trabalho.
Fico vivendo cada dia naquele esquema do "jeitinho brasileiro". No entanto, eu tenho feito MUITA coisa, mesmo com tão pouca grana. O problema desse "um real", é que ele não banca nem uma passagem de ônibus pra que eu possa buscar mais "uns reais"... é frustrante.

terça-feira, fevereiro 03, 2009

n°4: Cair na REAL;

Demorei muito pra sacar que as minhas velhas desculpas estavam ultrapassadas.
Essa vida virtual já não me leva a nada. Em tempos antigos, eu já fui real, mas a falta de tempo que só existe na minha cabeça me fez entrar numa vida corrida que consegue ser monótona. Porque é repetitiva.
Quem de vocês não loga nos messengers e fica com cara de bobo na frente de uma tela achando que está conversando e trocando idéias de verdade? 
A realidade é que não está aproveitando nada. Está sozinho, sozinho. A vida é real; o virtual é só faz de conta.
E foi preciso que um jovem mais jovem do que eu me lembrasse daquilo que eu pregava, amava e agarrava, O REAL. 
Foi preciso que eu me lembrasse daquilo que  já vi definirem em uma frase da qual eu não gosto até hoje: "o melhor da vida a gente faz em OFF".

E é por isso que eu faço um apelo: Levante essa bunda daí! Este blog ou qualquer outro não é tão interessante quanto o que lhe espera lá fora. Não importa se você não tem pernas pra andar, faça uma amizade e talvez essa pessoa possa lhe ajudar! Vá à casa de um amigo sem avisar; bata à porta e diga que quer sair pra fazer NADA!
Essa é a de hoje. É a de sempre. Ainda não sei quanto ao futuro dessa lista.
Com raiva de mim mesmo é que eu peço perdão aos que chegaram até aqui.
Boa noite.

domingo, fevereiro 01, 2009

n° 3: Paquera na loja de sapatos;

Sempre tem alguém desocupado numa loja de calçados pouco movimentada, ou numa cafeteria escondida...
É aí que começa o plano... É nesse clima de tédio que você entra na loja e começa a conversar com a pessoa que o atendeu. Não se menciona intenção alguma de fazer uma compra... só um papo casual...
Em certo ponto, vai ser feita a pergunta: Posso lhe ajudar a escolher algum produto? 
A intenção é responder que só está interessado no papo, ou então que está interessado na atendente...
Eu ainda não sei qual vai ser a reação com vocês, mas eu recomendo tentar.

n°2: Serenata;

Então estávamos nós sentados à mesa de um bar a comer muito e rir das coisas absurdas da vida.
Eis que rola a idéia:
"Ela mora aqui perto, né??" 
"Pega o violão aí, magrão! A gente passa na janela dela e faz uma serenata!"
Essa é uma das coisas que todo mundo devia fazer alguma vez.