domingo, abril 05, 2009

estou de cabeça pra baixo;

pés descalços; cabelos molhados...
E hoje quero falar sobre uma coisa que me toca: Identidade.
É parando e buscando concentração no ócio que você ainda vai descobrir quem é.
Digo isso porque é bem provável que muita gente não tenha descoberto isso ainda. Até porque não é uma tarefa muito fácil. Todos nós somos empurrados; influenciados; jogados numa cultura que não é necessariamente a nossa. Somos criados pra ser quem não somos.
Não que isso seja uma coisa tão ruim. Só que quando você pára sozinho a pensar, percebe a niilidade a que se resume sua existência.
Cara, já parou pra pensar que a gente estuda, estuda, estuda... daí trabalha, trabalha, trabalha.
Por quê? "É fácil! Pra ter dinheiro!"
E pra que ter dinheiro? Pra comprar felicidade? Pode até ser, eu não discordo totalmente. Acho o capitalismo muito bonito... Só que passam-se as semanas e o tempo que nos sobra pra fazer o que queremos é reduzido.
Tá entendendo? 
Você estraga sua vida reclamando que não tem tempo ao invés de sair por aí e fazer logo o que quer, encontrar logo quem quer, ler o que quiser, estar onde quiser!
Queridos, não estou revelando nenhum segredo, só a realidade à qual estou intimamente atrelado. Infelizmente sou hipócrita o suficiente para continuar sem tempo; mesmo que a falta de tempo faça parte da minha diversão... 
Já se olhou no espelho e perguntou: Quem sou eu?
E eu pensei: Igualzinho a você.
Igualzinho ao vizinho; igualzinho ao padrão.
E todo mundo vai às mesmas festas, faz as mesmas compras, tira as mesmas fotos, escuta as mesmas músicas, ri das mesmas coisas e mesmo assim, todo mundo se considera ORIGINAL.
Se um dia você deixar de fazer algo que faria por instinto (vontade natural; normal; absolutamente original) porque alguém vai achar estranho, ou fora do comum... Aí você pára um pouco e reflete sobre o que aconteceu. Talvez você concorde comigo.

Ah, só pra avisar... ela vem aí.