segunda-feira, setembro 06, 2010

Sem uma lágrima,

…eu comemoro a chuva, visitante que há muito não bate à minha porta. Ela vem junto com a vontade de sentar à varanda e beber um café gostoso no meio da tarde. Mesmo assim, o roquenrou não pára de vibrar em minhas veias, pelas quais atinge o coração, de ritmo tão acelerado como os bumbos duplos de Heavy Metal. A vida anda tão corrida, que no fim de semana dá uma vontade enorme de ficar em casa, curtindo a vida reclusa.

Um momento de ócio, e a tela brilha novamente, mostrando outro artigo à minha frente. Eu não reclamo, cada compromisso é uma nova maneira de organizar minha rotina. Tudo o que mais tenho é tempo, e saber administrá-lo é a maior arte.

Ontem nós conversamos muito, e ela me disse que se sentia insegura, disse que não sabia o que a faria diferente. Isso ninguém sabe, meu amor; quando chegar a hora certa, o sábio conhecerá a si próprio, talvez a mais ninguém.

Mais uma vez repito: quem busca o impossível chega muito alto; quem busca algo que está alto nunca alcança.

Com preguiça de me expressar melhor hoje; desculpa.

G.Tritany