quinta-feira, julho 03, 2008

O de hoje...

Continuando a saga...
Bem.. só pra dizer que hoje não há ônibus rodando na cidade de Florianópolis. Uma greve que segue desde ontem. Parou a cidade. Literalmente.
O mais interessante.. é que eu me sinto preso a alguma coisa. Deve ser porque é quinta feira. Arthur Dent já dizia que nunca entendeu qual é a das quintas. Concordo com ele. Cada semana um novo sério problema.
Quanto ao dia de ontem... bá.. foi interessante. Qualquer hora escrevo algo sobre ele.
Há dois dias tomei a decisão de finalmente entrar no mundo da tecnologia comprando um aparelho tocador de mp3. Sou muito caipira pra essas coisas... mas é muito bom correr à beira mar ouvindo um som brutal. E passar rugindo à noite. Tem gente que deve ficar assustada ao ver um 'urso' correr rugindo.
haha
Mas essa é outra história.


O guitarreiro e a menina de verde...


Guitarreiro anda por aí e coleciona beijos.
Ele não o faz por mal. Ele não o faz pra aparecer. Ele o faz porque é carinhoso. Só isso.
Guitarreiro pede beijo à moreninha de verde logo cedo. Próximos à rampa, conversam sobre qualquer besteirinha. É o normal. É rotina. Mas é vital. Faz uma falta imensa quando guitarreiro passa a manhã no colégio sem falar com a menina de verde.

Guitarreiro sobe a rampa e vê um colega a girar uma metralhadora imaginária para todos os lados a atirar. O sorriso que aparece em seus rostos é cativante. Mas o sorriso do rapaz da rampa é diferente do sorriso do guitarreiro. O sorriso do rapaz vem da graça que ele vê na piada. O sorriso do guitarreiro vem da graça que ele vê em sua vida. Não é tão bacana quanto parece. Mas é tão legal quanto pode ser.

Guitarreiro desce a rampa no intervalo e conversa com a moreninha de verde. Não sei o que há, mas ele sempre consegue botar um sorriso no rosto da menina. É isso o que importa. Nada mais.

- Ei, guitarreiro, como foi o fim de semana?
- Ah, você sabe... foi uma merda. Mas eu estou super feliz.
- Como é que você consegue estar sempre feliz assim?
- Não sei. Acho que é porque eu merdei a regulagem da guitarra.
- E não era pra estar triste?
- Claro que não. Ah, - pára por um instante – Sei lá, eu. Pergunte ao Magrão aí, oras.

E a menina sorri.

O coração do guitarreiro se enche de calor.



Bom dia para vocês.