quinta-feira, julho 03, 2008

Sonhos...

Eita, acabei de postar agora mesmo outra crônica do guitarreiro... Mas senti vontade de escrever outra coisa...
Não tem ônibus em Floripa hoje. Ou Em floropa.. não sei ao certo.
Têm ônibus na Palhoça. Afinal, lá ainda não chegou a notícia da greve.
Mas brincadeiras à parte...
Lembram daquele tempo em que mesmo uma cidade era considerada uma grande distância?
Claro que não. Vocês não eram nascidos. E eu ainda pergunto, ai ai...
Mas saca só, é assim que me sinto. Queria ir ao centro.. mas agora pensei numa coisa interessante..
Lembram daquela música "O dia em que a Terra parou"? Queria ir ao centro hoje, mas não vou lá comprar meu tocador de mp3... pois eu sei que o vendedor também não estará lá..
Quero ir ao almoço de quinta... mas não sairei de casa pois eu sei que meus amigos também não estarão lá...
E o raul inda canta ao meu ouvido pois ele sabe que ele é Grande e quando a Terra realmente parar como ele sonhou, talvez cada um cuide de sua vida. E talvez eu consiga me lembrar o que foi que eu tinha na cabeça quando eu resolvi acordar cedo hoje e sentar-me à frente de um computador trajando uniforme de colégio militar. É, talvez eu esteja um pouco louco.

Na noite de Terça pra Quarta... eu tive um sonho. É engraçado contá-lo aqui. Eu deveria tê-o contado à camila, ou à porcariazinha, ou ao mestre vini, mas aqui estou.. bora lá!

Sei lá, tudo começou meio estranho. Eu me vi chegando à casa de meus avós maternos. Fica no meio de um bosque, cheia de mata ao redor, e é muito bonito lá. Entrei na casa e falei com meus parentes que lá estavam na casa do "patriarca". Eu sentia como se tivesse algo importante acontecendo. Um motivo de orgulho. Mas acho que não me deram muita bola. Todos estavam saindo pra ver um jogo de futebol.
Dentro da casa, havia uma menina que eu nunca tinha visto. Era morena. Cabelos lisos, corpo bem cuidado, belo rosto. Tão bela que na hora me chocou. Tão viva que me dava arrepios. Talvez eu estivesse delirando, mas eu não conseguia entender. Era a visão mais perfeita. Simples assim.
Ninguém parecia dispensar a ela a menor atenção. Mas eu me apresentei. Não me lembro agora qual era seu nome. Não lembro. Mas sei que a sensação de ouví-lo me fez suspirar.
Por algum motivo me vi saindo da casa. Lá nos fundos, havia um monte de gente. Gente que eu nunca vi na vida, mas por algum motivo eu me senti à vontade para conversar e rir. Eu parecia conhecê-los intimamente. Talvez fossem só a projeção de minhas personalidades. Sei lá.
Num momento tudo pareceu acalmar-se, e eu vi que havia uma tenda. O grupo de pessoas mais próximas a mim parecia ser o mais ridículo. Apesar de me parecer o mais divertido. Mas nós estavamos destacados. Todas as pessoas ao redor de nosso grupo abria caminho para que nós lentamente chegássemos à tenda. Lá havia muita comida e um casal que parecia nos homenagear. De repente uma garota de cabelos encaracolados segura meu braço. Ela se agarra a mim apaixonadamente como quem parece estar muito feliz. Na hora eu não saquei, mas eu parecia sentir como se fosse minha namorada.
Em um minuto, recebi as homenagens e me lembro de ver a menina me levar à boca um pedaço de um delicioso bolo. Tirava-se fotos no momento e talvez por uma maluquice de sonho eu percebi que estava sem camisa. Após engolir o primeiro pedaço do delicioso bolo, a menina me beija freneticamente, de uma maneira arrepiante e que me fez parar naquele momento e realmente tentar entender tudo. Era um beijo forte. Fortíssimo que me faz perder a noção do tempo.
De repente eu me vi conversando com o casal que nos homenageava, quando todos já tinham ido comemorar em algum canto e me pedido pra encontrá-los logo. Eu conversava como se soubesse que aquele momento era mais importante do que a comemoração com os amigos. Eu tinha um carinho enorme por aquele casal. Eles eram meus mentores. E talvez meus amigos. Eles me eram inspiração e arte que balança o coração.
Antes de acordar... eu percebi que a todo tempo eu era assistido pela menina de cabelos lisos cujo belo nome não lembro. Ela me assistia durante todos os passos. Me preocupei tremendamente quando a outra garota me beijou. Eu tinha em minha mente o interesse naquela morena. Eu a queria. Eu a desejava. De alguma forma ela me fez pensar.
Acordei na quarta feira com o celular me despertando com uma música simpática e o meu irmão me agradecendo pelo som. Acordei e só conseguia pensar no sonho. Foi a primeira vez que eu acordei sem querer voltar ao sonho. Eu sabia que ele era um sonho. Mas ele me intriga até agora e me faz querer cair fora daqui.

Já escrevi coisa demais. Eu tenho que subir e trocar de roupa.

Bom dia pra vocês.