segunda-feira, fevereiro 25, 2013



O suor escorre pela roupa, carrego um peso que mal posso suportar. Mas dessa vez não é do coração. Ainda assim, toca na minha cabeça a música que não me deixa esquecer a vontade de sair correndo, de pegar o primeiro ônibus, de fugir desse frio artificial, desse ambiente seco e sem voz. Quero suar sob a luz da lua, respirar baixinho, ver a mágica subir em fumaça.
Meu coração chora ao ouvir a música que eu há tanto conhecia, ao ouvir sussurrar no meu ouvido uma outra voz pra dizer as velhas palavras, a mesma música. Longe, minha mente se esvai, eu desapareço em retratos.